Na vida tudo é um jogo. Perde ou ganha. Até no amor. 
Mãe pra filha, marido pra mulher, tudo é interesse: se eu 
não te dou você também não me dá.
(Dercy Gonçalves)

                                                    




 
                           
                        Ele se chamava amor    

Todos passeavam à procura de um pequeno e ingênuo menino chamado AMOR.

AMOR andava sempre pela cidade, sem se preocupar com os outros, com as pessoas que andavam ao seu lado ou a que horas voltaria para casa.

AMOR vivia escapando das responsabilidades, tirava muita gente do sério, porque queria sair e se divertir.

AMOR nunca andava sozinho, estava sempre bem acompanhado.

AMOR sempre foi muito simpático e encantador, falava com todos, mesmo não sabendo no que daria.

AMOR sempre reclamava que diziam que ele não prestava, ou que só fazia os outros sofrerem.

Existiam pessoas que nunca quiseram conhecer o coitadinho do AMOR.

AMOR sabia que nem sempre levava a alegria à todos, mas ela sabia que ele não era ruim.

AMOR se descrevia como aquele cara, mal interpretado que penetra e aniquila corações, um misto de anjo e monstro, de felicidade e sofrimento, que todos sabem que existe, mas que só alguns têm o privilégio de conhecê-lo.



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Maktub

                      
 

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