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Ele se chamava amor
Todos passeavam à procura de um pequeno e ingênuo menino chamado AMOR.
AMOR andava sempre pela cidade, sem se preocupar com os outros, com as
pessoas que andavam ao seu lado ou a que horas voltaria para casa.
AMOR vivia escapando das responsabilidades, tirava muita gente do sério,
porque queria sair e se divertir.
AMOR nunca andava sozinho, estava sempre bem acompanhado.
AMOR sempre foi muito simpático e encantador, falava com todos, mesmo não
sabendo no que daria.
AMOR sempre reclamava que diziam que ele não prestava, ou que só fazia
os outros sofrerem.
Existiam pessoas que nunca quiseram conhecer o coitadinho do AMOR.
AMOR sabia que nem sempre levava a alegria à todos, mas ela sabia que ele
não era ruim.
AMOR se descrevia como aquele cara, mal interpretado que penetra e
aniquila corações, um misto de anjo e monstro, de felicidade e
sofrimento, que todos sabem que existe, mas que só alguns têm o privilégio
de conhecê-lo.
1673
Maktub
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