Falta de habilidade
financeira prejudica o gerenciamento
Os CIOs (chief information officer), em princípio,
acreditam que o gerenciamento de portfólio é uma grande idéia -
tratam dos projetos e ativos de TI como investimentos, depois os
administram com a finalidade de aumentar seu retorno de investimento
individual e seu valor para a companhia como um todo. Mas muitos têm
problemas em fazer isso com sucesso. Por quê? Seus subordinados, embora
sejam capacitados em tecnologia, não dominaram as habilidades
financeiras necessárias para avaliar o valor de seu trabalho.
Essa é uma conclusão de um estudo que será divulgado em breve, sobre
o gerenciamento de portfólio, pela Kellogg School of Management (Escola
Kellogg de Administração), da Northwestern University, e pela empresa
de consultoria de gerenciamento, a DiamondCluster International. O
estudo, feito em colaboração com a Society for Information Management
(sociedade para o gerenciamento de informações), fez uma pesquisa com
130 executivos seniores - 90% deles são diretores de TI ou diretores de
tecnologia - de companhias que investem anualmente, em média, US$ 230
milhões em TI.
Quatro entre cada 10 executivos argumentam que uma falta de conhecimento
financeiro entre os profissionais de tecnologia impede o uso do
gerenciamento de portfólio de TI em suas companhias. Oito de cada dez
dizem que a falta de habilidades financeiras dificulta na determinação
do valor dos investimentos. Diferentemente dos profissionais de
departamentos como marketing ou operações, a maioria dos profissionais
de TI não é treinada no setor de finanças, declara o diretor da
DiamondCluster, Ingmar Leliveld. Mas essa é apenas parte da questão.
Para Mark Jeffery, professor da Kellogg, trata-se também de um aspecto
cultural. Pois no final da década de 90, muito dinheiro foi ‘atirado
em todas as direções’ na área de TI. Não havia a necessidade de se
preocupar com o retorno de investimentos.
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