Internet abre suas portas para o
voluntariado
No início, o interesse de Laurie
Moy se resumia apenas a usar a Web para leitura de assuntos internacionais e troca de informações.
Mas logo a rede se transformou em ferramenta de ação prática e Moy tratou de
criar a "Pearls of Africa", uma organização online que auxilia
pessoas com deficiências, na Uganda.
O site www.pearlsofafrica.org é totalmente produzido por voluntários, os quais
desenvolvem programas, solicitam doações e fazem pesquisas junto a comunidades
pobres.
Este é apenas um exemplo do fenômeno que ganha cada vez mais espaço na rede
mundial de computares, que se torna instrumento de apoio social e possibilita
que pessoas se tornem, inclusive, voluntários digitais.
A World Computer Exchange, por exemplo, reúne voluntários digitais com a missão
de conseguir computadores para doação em regiões como Ásia, África e América
Latina.
Tim Anderson, presidente e fundador da organização, declara que desde sua
fundação, em outubro de 1999, 676 escolas foram beneficiadas, com quase 256
mil estudantes com acesso à Web.
Anderson conta que através de parceria com o NetAid.org, que conecta
internautas voluntários de todo o mundo, os micros doados recebem suporte técnico
de profissionais. O site traz ainda uma lista de trabalhos voluntários que
podem ser feitos pelo computador, no horário que o usuário puder.
O número de voluntários digitais nos Estados Unidos está crescendo. A
VolunteerMatch é outra entidade que conecta voluntários com mais de 23 mil
organizações em todo o mundo, oferecendo 40 mil oportunidades de trabalho.
Entre estas organizações também está a NetMentors (http://www.netmentors.org/),
que oferece desenvolvimento de carreira para adolescentes. O site funciona como
um conselheiro virtual, especializado em 70 profissões. São 800 mentores a
disposição e treinamento permanente de mil estudantes.
IDG Now
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