Apreendidos mais de 140 mil programas piratas

O primeiro balanço das ações antipirataria de 2003 da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e da Business Software Alliance (BSA) é muito positivo. Apenas nos primeiros dois meses de 2003 foram apreendidos mais de 147 mil programas de computador ilegais. Isso representa 41% do total confiscado em 2002.

Foram realizadas 38 ações de rua, numa média de quatro ações por semana. Além disso, 33 ações judiciais contra empresas usuárias de software ilegal foram instauradas. Em 2002, 355 mil CDs piratas foram apreendidos. Além disso, uma carga de 550 mil programas falsificados - confiscada em 2001, foi destruída pela Receita Federal no Porto de Paranaguá, Paraná.

"Nosso objetivo é continuar o trabalho de conscientização da população e estreitar os laços com o governo e autoridades competentes. Ao que tudo indica o ano de 2003 será positivo para o combate à pirataria.", declara Márcio Gonçalves, coordenador da campanha antipirataria da Abes.

O atual índice de pirataria de software brasileiro é de 56%. Uma pesquisa conduzida pela PriceWaterhouseCoopers revelou que o Brasil perde por ano R$ 915 milhões em virtude da pirataria de software. O levantamento revelou também que se o índice de pirataria no Brasil fosse reduzido para o patamar de 25%, as contribuições fiscais sobre a venda lícita de software subiriam de R$ 1.55 bilhão para R$ 3.90 bilhões e as vagas de emprego, na indústria de software, subiriam de 71.535 para 107.364, gerando um aumento de quase 36.000 postos de trabalho.

"Não há qualquer dúvida de que um aumento da venda de software legal no Brasil geraria ganhos substanciais para a economia nacional", afirma André de Almeida, advogado da BSA no Brasil.

 Redação Terra

 

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