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Desenvolva sites com estrutura e
versatilidade
Opinião: metodologia no desenvolvimento só faz bem à sua
equipe antes, durante e depois do processo de análise e criação de websites.
Conheça o Fusebox, uma ferramenta gratuita.
Leonardo Mello
A equipe se reuniu e o projeto acaba de ser aprovado. Definidas as seções, os
recursos e os prazos internos, é hora de colocar as mãos na massas. Sim, são
várias mãos (ferramentas) e massas (partes do website).
Cada um para o seu lado, fazendo as seções que foram escolhidas pelo
coordenador da equipe. É quando começa a árdua tarefa de desenvolver,
programar, organizar onde cada página se encaixará, onde cada link irá parar.
Enfim, transformar o abstrato em algo que seja visto no navegador mais próximo.
Semanas depois, problemas começam a aparecer: falta de envolvimento dos
integrantes da equipe, afastamento dos objetivos iniciais do projeto, prazos
estourados por falhas de integração das partes desenvolvidas etc.
Qual é a solução quando isso acontece? Um bom começo pode ser estudar alguma
metodologia de desenvolvimento para internet, para que no próximo projeto não
apareçam esses problemas e tantos outros que costumam ocorrer.
E a minha dica é objetiva: Fusebox. É a metodologia que uso (e recomendo desde
sempre) há quatro anos, desde sua primeira versão- hoje está na versão 4.0,
em constante desenvolvimento, graças ao apoio de milhares de desenvolvedores
mundo afora.
Pela própria definição do website oficial (www.fusebox.org),
o "Fusebox é um framework e uma metodologia padrão para a criação de
aplicações baseadas na web".
Em outras palavras, é o guia que define a estrutura e a metodologia de como
desenvolver um website de forma eficientemente estruturada.
A idéia central do Fusebox é tratar o website como uma rede elétrica,
dividida em circuitos (fuses). Explicando de uma forma mais clara: vamos tomar
por exemplo a sua casa, que tem uma rede elétrica: se a luz do seu quarto
queimar, possivelmente os aparelhos da cozinha não terão problemas em ligarem,
correto?
Essa é a idéia de circuitos em paralelo: se der problema em um, não afetará
outro. É o conceito por trás do Fusebox: tratar as partes (podem ser as
seções, por exemplo) como circuitos independentes o máximo possível. Não
que a integração seja proibida, mas apenas permite o desenvolvimento modular
do projeto, trazendo assim ganho na produtividade e possibilidade de criação
de um "banco de circuitos", que pode facilmente ser reaproveitado em
projetos futuros.
Vamos aos objetivos principais que o Fusebox procura explorar:
a) dividir as seções/recursos do website em partes independentes, de forma a
facilitar o trabalho em equipe;
b) definir tipos de arquivos e padrões de nomeação baseado nas funções
exercidas de cada um;
c) definir e controlar as variáveis (e o local onde deverão estar) que
afetarão todo ou somente alguma(s) parte(s) do website;
d) facilitar a integração layout + programação;
e) permitir a utilização do layout de forma inteligente, onde vários layouts
podem ser utilizados ("encaixados" na montagem do conteúdo) ao mesmo
tempo;
A princípio, você pode pensar: "desenvolvo websites pequenos, qual motivo
me faria quebrá-lo em várias pastas, arquivos, etc?". Eu também pensei
assim, anos atrás. A resposta é: a manutenção futura. Pense também nos
possíveis novos integrantes da sua equipe que irão fazer a manutenção nesse
projeto.
Lembre-se que o Fusebox se adapta à qualquer tamanho de website. Já utilizei-o
em websites de três ou trinta seções, complexas ou não. Aconselho a leitura
do material em www.fusebox.org,
caso tenha se interessado. Lá é possível fazer o download de várias
apresentações sobre Fusebox e dos arquivos principais (o "cérebro"
de aplicações Fusebox, que controlam as ações cada vez que é chamado um
conteúdo no website) em várias linguagens: Coldfusion -plataforma original do
Fusebox-, PHP, ASP e JSP).
Não esqueça de ler também sobre FliP
- Fusebox Lifecycle Process. Qualquer dúvida, é só entrar em contato,
terei o maior prazer em ajudar! [Webinsider]
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