Robôs ficam mais humanos

Ninguém consegue evitar um sorriso quando o robô de feições amigáveis lança um olhar carinhoso – mesmo sabendo que ele é apenas o resultado de 24 ativadores mecânicos que pulam em um rosto de borracha no momento exato. Este é o truque que os especialistas em robótica tentam aperfeiçoar enquanto desenvolvem inovações técnicas que poderão criar novos estímulos faciais.
Os novos robôs sociáveis poderão servir, no futuro, para experiências na área da compreensão da psique humanas. Atualmente o K-Bot, desenvolvido por David Hanson, um artista graduado pela Universidade de Dallas, no Texas, é o exemplo mais perfeito de um robô quase humano.

A face do robô é feita em madeira, com vários fios elétricos multicoloridos que recebem impulsos elétricos de um laptop, coberta com material parecido com a borracha. O K-bot, cujo nome e a aparência feminina foram inspiradas em uma assistente do laboratório de Hanson, pode ser programado para seguir seres humanos com seus olhos equipados com câmeras e imitar suas expressões faciais.

Segundo o cientista, o que ainda falta no K-Bot é a inteligência, ou seja, a habilidade de sociabilidade desta máquina, que poderão fazer a expressão facial mais adequada em diferentes situações sociais e reconhecer outras expressões em tempo real.

Por enquanto, o K-bot é mudo, mas Hanson planeja incluir um speaker na boca da máquina para resolver o problema. Segundo o cientista, o próximo passo é o desenvolvimento da psique do robô, para que ele saiba quando responder com raiva ou com um sorriso a um estímulo humano.

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