Mulher é beneficiada por tratamento cardíaco
agressivo
Mulheres que recebem tratamento agressivo após sofrer
determinados tipos de enfarte leve ou angina cardíaca se mostram menos
propensas a ter novos ataques ou a morrer, demonstrou um estudo. "O estudo
mostra que precisamos ser tão agressivos ao tratar as mulheres quanto somos com
os homens quando apresentam piora na angina ou pequenos enfartes", disse
Christopher Cannon, do Brigham and Women's Hospital, em Boston.
A síndrome coronariana aguda inclui enfartes leves e um tipo de angina
denominada instável e contribui para cerca de 1,4 milhão de hospitalizações
anualmente nos Estados Unidos. Até recentemente, não havia consenso sobre o
que seria melhor para as mulheres: um tratamento precoce e invasivo ou uma
estratégia mais conservadora, mas pesquisas anteriores haviam verificado que os
homens se beneficiavam de terapias agressivas.
Nesse estudo, os pesquisadores avaliaram um grande trabalho que comparou os
resultados do tratamento agressivo aos do tratamento conservador em pacientes
com enfarte leve ou angina instável.
Os 2.220 voluntários receberam aspirina, heparina (medicamento que reduz a
viscosidade do sangue) e tirofiban, remédio que bloqueia as plaquetas. Metade
dos pacientes foi escolhida aleatoriamente para receber um tratamento agressivo
e foi submetida a cateterização -- exame invasivo que procura bloqueios em artérias
cardíacas -- logo após a hospitalização.
Terra
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