Ninhos de amor
Na montanha ou na praia,
onde ficam deliciosos refúgios com
os elementos básicos para esquentar um romance: pouca gente,
belas paisagens e quartos muito, muito aconchegantes
Viajar é bom, namorar é ótimo e viajar para namorar, o máximo. Na busca do
lugar ideal para passar um arrebatador punhado de dias a dois, com o mínimo
possível de seres humanos por perto, destaca-se a pequena Visconde de Mauá,
vila incrustada na Serra da Mantiqueira que, de paraíso hippie na década de
70, se transformou em destino romântico por excelência. Mauá é dotada de
dois ingredientes básicos para enamorados de primeira ou mais viagens: fica
longe de tudo – a 198 quilômetros do Rio de Janeiro e a 286 de São Paulo (os
últimos 16 em esburacada estradinha de terra) – e faz frio sempre. Outras três
regiões serranas lhe fazem competição nos quesitos paisagem, clima e
isolamento: Itaipava, na Serra dos Órgãos fluminense, Campos do Jordão, na
Mantiqueira paulista, e o remoto Vale dos Veados, na Serra da Bocaina, também
em São Paulo. E tem a praia – lua cheia, barulhinho das ondas, tudo parte do
cardápio romântico de um hotel no litoral de Santa Catarina, de outro, novinho
e isolado, em Angra dos Reis, e mais três, escondidos entre as belezas da
Bahia. Onze dos hotéis mais recomendados para quem viaja tendo o ambiente romântico
como prioridade são destacados nesta reportagem.
E, já que Mauá é campeã,
comecemos pela delicadeza da pousada Verde que te quero ver-te, refúgio de
apenas seis chalés cercados por uma profusão de flores e plantas. Duro é
decidir: estirados na cama, vendo a lareira crepitar? Mergulhados num banho de
espuma, contemplando a mata nativa através das amplas vidraças? Balançando na
rede da sacada, escondidos pela noite, sob as estrelas e entre o perfume das
flores? Palpitem, corações.
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