Noventa por cento das lesões
no joelho são curáveis
Atletas e não
atletas de ambos os sexos e de todas as idades estão sujeitos a lesões, que
podem ter causa congênita ou por traumas. Contudo, a evolução da tecnologia
da medicina esportiva tem elevado os percentuais de cura dos problemas de joelho
em cerca de 90% dos casos.
Ao contrário do que muitos imaginam, as lesões de joelho são bastante comuns
e não são provocadas apenas por traumas, podem ser também congênitas. Além
disso, não são apenas os atletas profissionais ou amadores que correm o risco
de adquirir uma lesão no joelho, os não-atletas também desenvolvem problemas
variados na articulação.
Segundo o ortopedista esportivo e cirurgião de joelho do Hospital São Luiz
Joaquim Grava, com o advento da ressonância magnética para o diagnóstico
preciso da gravidade da lesão e dos procedimentos e equipamentos cirúrgicos,
como a artroscopia (espécie de videocirurgia que permite visualizar
precisamente as lesões nos tendões e articulações), os índices de cura têm
se elevado significativamente, girando em torno de 90% dos casos.
“Contudo, é preciso salientar a importância da fisioterapia no processo de
recuperação das lesões de joelho que dependem de intervenção cirúrgica. A
fisioterapia é tão fundamental quanto a cirurgia, é indispensável para o
sucesso do tratamento”, destaca.
O joelho é uma articulação complexa (tipo dobradiça) composta por ligamentos
cruzados e colaterais, meniscos, tendões e músculos. Suas funções de
movimento (extensão, rotação e impulsão) são muito importantes tanto em
atletas, quanto em não atletas. “São muito comuns as lesões no joelho, a
maior parte delas originária de traumas por esforço, diretos e indiretos e,
podem ser isoladas ou combinadas”, diz o especialista.
“O tratamento das lesões no joelho varia de acordo com a gravidade das mesmas
e pode envolver desde antiinflamatórios, fisioterapia executada em clínicas
especializadas e até, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos”, relata
Grava.
Terra
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