Cientistas da IBM
"fotografam" um elétron
Mais uma barreira foi quebrada pela nanotecnologia: depois de 12 anos de
pesquisas, um único elétron pôde ser "fotografado" por
cientistas da International Business Machine, mais conhecida como IBM.
O feito foi realizado no Almaden Research
Center, em San Jose, Califórnia.
Os cientistas usaram um sistema de ressonância magnética em nanoescala
para detectar o sinal magnético de um único elétron dentro de uma
amostra sólida, de acordo com o site PCPro.
Essa experiência é classificada pela IBM como um marco histórico no
processo de desenvolvimento de um "nanoscópio" que poderá
gerar imagens tridimensionais de moléculas. Isso irá permitir um grande
avanço no estudo de materiais o que inclui proteínas, drogas farmacêuticas
e circuitos integrados, por exemplo.
A essência do equipamento da IBM é uma "microplataforma" de
silício, o qual é descrito pela empresa como um trampolim mil vezes mais
fino que um fio de cabelo humano, capaz de vibrar em uma freqüência de
5KHz. Na sua ponta, foi conectado uma pequena partícula magnética.
Enquanto o sistema de ressonância magnética consegue captar os spins
de um trilhão de prótons por vez, o invento da IBM pode
"sentir" o spin de um único elétron por meio de um laser,
fazendo com que o equipamento registre a interferência do raio sobre o elétron.
Essa técnica é chamada de Microscopia por Força de Ressonância Magnética
(Magnetic Ressonance Force Microscopy - MRFM), de acordo com a Nature.
O material detalhado sobre essa nova conquista está no site
do departamento de pesquisas da IBM.
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