Homem tenta vender crânio antigo na Internet

Um homem do estado da Califórnia, nos EUA, foi acusado ontem de quebrar uma lei federal que protege descobertas arqueológicas ao tentar vender o crânio de uma nativa do Havaí nascida 200 anos atrás, disseram autoridades. Jerry David Hasson, de 55 anos, de Huntington Beach, é acusado de violar o Ato de Proteção de Recursos Arqueológicos, segundo a denúncia criminal.

Autoridades argumentam que ele colocou os restos mortais à venda no site de leilões eBay em fevereiro, dizendo que a guerreira morrera em Maui, em 1790.

No site, Hasson dizia que havia encontrado o crânio e outros restos em um sítio de escavação protegido em Kaanapi Beach em 1969, segundo o escritório da promotoria federal do Distrito Central da Califórnia.

Depois que o crânio foi colocado no eBay, um membro do grupo havaiano nativo Hui Malama I Na Kupuna O Hawaii Nei avisou Hasson de que vender o crânio era uma violação de uma lei federal, dizem os promotores. Hasson foi aconselhado a cancelar a venda e retornar o crânio ao grupo para um enterro cerimonial.

Um agente disfarçado do Bureau de Assuntos Indígenas combinou de comprar o crânio. As autoridades contam que Hasson tentou evitar a lei dando um jeito de o agente lhe pagar US$ 2,5 mil por uma revista em quadrinhos e levar o crânio como um prêmio ao mesmo tempo.

Um antropólogo na Universidade do Havaí determinou que o crânio era de uma mulher adulta, de origem Polinésia e que tinha cerca de 50 anos quando morreu.

Hasson não respondeu um telefonema buscando comentários. Ele pode ter de cumprir um máximo de cinco anos na prisão e uma multa de US$ 250 mil.
 
AP

 

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