Para que a alteração fosse possível, a equipe adicionou no couro do calçado, por um método spray, microcápsulas que continham partículas luminosas e resina.
A cor base do calçado é o branco, mas ela muda quando a dona do sapato o coloca no sol por 30 segundos, e este novo tom dura até 60 horas. As cores podem variar entre rosa, laranja ou roxo, dependendo dos compostos aplicados anteriormente no couro.
O inconveniente, porém, é que a proprietária não terá nenhum controle sobre as mudanças de cor, que também são bastante restritas. Também não é possível saber se o sapato mudará completamente ou em apenas alguns lugares.
De acordo com o site sul-africano Iol Technology, Wang Jung-jen, um dos pesquisadores do instituto, conta que a ideia do projeto era tornar os calçados femininos mais coloridos e alertar as consumidores sobre os níveis dos raios ultravioleta.
O site Trends Updates conta que o instituto planeja lançar carteiras que mudam de cor e selins de bicicleta. Há também planos de transferir a tecnologia utilizada para outras fábricas de calçados. Os possíveis preços de mercados ainda não foram estimados, mas a aplicação do efeito deve aumentar os custos entre 15 a 20%.