O estudo Technology Vision, desenvolvido anualmente pelos Accenture Technology Labs, identificou seis tendências tecnológicas capazes de mudar os rumos das corporações nos próximos três a cinco anos. Como não poderia deixar de ser, o melhor uso do dado, da informação está no topo das prioridades. Saiba quais são elas:
1 ‒ Informações
O mundo real está cada vez mais online, à medida que os dispositivos de vestir e outras máquinas nos facultam informação em tempo real, alterando a forma como vivemos e como as organizações funcionam. Este novo nível de informação em constante atualização otimiza as competências dos colaboradores, automatiza processos e incorpora o valor das máquinas nas nossas vidas. Para os consumidores, esta realidade garante novos níveis de capacidade de decidir. No caso das organizações, a possibilidade de obterem dados relevantes e em tempo real significa que tanto as máquinas como os seus colaboradores podem agir e reagir mais rapidamente e de forma mais inteligente, em praticamente qualquer situação.
2 ‒ Trabalho sem fronteiras
O estudo explica a tendência da força de trabalho das organizações se expandirem além da equipe formal de colaboradores, podendo absorver qualquer indivíduo ligado à Internet. “A tecnologia permite agora que as organizações acessem a vastas fontes de recursos em todo o mundo. Empresas como a General Electric (GE), a MasterCard e a Facebook já o fazem através de organizações como a Kaggle Inc., uma rede global de cientistas da informação, matemáticos e cientistas de dados que competem para resolver problemas que vão desde a descoberta dos melhores voos até à otimização das localizações de lojas no varejo”, exemplifica o levantamento.
3 ‒ Alterar o tratamento dos dados para facilitar o seu uso
As tecnologias de tratamento de dados estão desenvolvendo-se rapidamente, mas a maioria foi adotada de forma fragmentada. Como resultado, os dados empresariais estão bastante subaproveitados. Segundo o estudo, hoje, apenas uma em cada cinco organizações integra os dados transversalmente em toda a organização. Para conseguir desbloquear o potencial desta informação, as empresas têm de começar a vê-la como uma cadeia logística, permitindo a sua fácil circulação através da organização, e eventualmente também através dos seus ecossistemas.
Empresas como a Google e a Walgreens já adotaram esta abordagem, abrindo as suas API; mais de 800 mil websites usam dados do Google Maps, e programadores externos permitem a digitalização de códigos de barras dos frascos de medicamentos da Walgreens através das suas apps, para que seja mais fácil para os usuários renovarem as suas prescrições médicas.
4 ‒ Hardware como porta da inovação
O mundo do hardware é agora uma espécie de incubadora de inovação, revela o estudo, com o aumento da procura por data centers maiores e mais rápidos. “Os avanços em áreas como o consumo de energia, processadores, a memória ‘solid state’ e as novas arquiteturas oferecem às organizações novas oportunidades de apostarem na escala, aumentarem a eficiência, reduzirem custos e permitirem que os seus sistemas apresentem níveis de desempenho nunca vistos”, explica o estudo. Ao passarem os seus negócios para o mundo digital, as empresas percebem que o hardware é um elemento essencial para impulsionar a próxima onda de crescimento.
5 ‒ A força dos apps móveis
As organizações estão adotando aplicações móveis (app) rapidamente para atingirem uma maior agilidade operacional. De acordo com um estudo recente da Accenture, 54% das equipes de TI com melhor desempenho já implementaram lojas de aplicações empresariais , facilitando assim a adoção de apps simples e modulares para os colaboradores.
6 ‒ Robustez da Arquitetura
Na era digital, espera-se que os negócios suportem as exigências ininterruptas dos seus processos, serviços e sistemas. A necessidade da infraestrutura funcionando 24x7 pode significar a diferença entre a evolução estável do negócio, sem sobressaltos, e a erosão do valor da marca.
Fonte: Boa Dica