Segundo eles, essa "miniaturização definitiva" das baterias pode revolucionar o armazenamento de energia.

De um lado, a nanobateria pode permitir criar baterias recarregáveis para dispositivos sem fios de baixo consumo, como sensores para a internet das coisas e para o monitoramento ambiental, e, de outro, permitir a construção de baterias mais eficientes compostas de milhões e até bilhões de nanoporos eficientes.

Bateria de nanoporo

O nanoporo é um pequeno buraco em uma folha de cerâmica, dentro do qual vai o eletrólito que armazena as cargas elétricas. Como eletrodos são usados dois nanotubos, um em cada extremidade do nanoporo.

Isto torna cada célula da bateria uma candidata ao título de menor bateria do mundo, um posto hoje reivindicado por uma bateria feita com nanofios, que têm um volume bem maior do que os nanoporos.

Chanyuan Liu e seus colegas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, afirmam que a bateria de nanoporos pode ser totalmente carregada em 12 minutos, e que pode ser recarregada milhares de vezes.

Adensamento

Milhões de nanoporos podem ser colocados para operar lado a lado, ou até em forma tridimensional, criando uma bateria de alta eficiência para aparelhos maiores.

Em condições de laboratório, a bateria resultante da conexão de cerca de um bilhão de nanoporos mostrou resultados animadores.

Uma das razões que os pesquisadores acreditam explicar a eficiência da bateria é que os nanoporos são individualmente muito homogêneos, o que permite adensá-los muito, otimizando o aproveitamento de todo o volume da bateria.