Britânicos
associam saúde oral a melhor qualidade de vida
Três
em cada quatro britânicos afirmam que a saúde dos dentes e
das gengivas tem um impacto significativo sobre a qualidade
de vida, segundo os resultados de uma nova pesquisa.
De acordo com a maioria dos entrevistados (cerca de dois terços),
a saúde oral é muito importante para a aparência, o
conforto e a alimentação. Pouco menos da metade dos
participantes do estudo afirmou ainda que a saúde da boca
era um fator que influenciava a autoconfiança, a vida social
e as relações amorosas.
Colman McGrath, professor de periodontologia e de saúde pública
da Universidade de Hong Kong, apresentou esses resultados num
estudo publicado na última edição do British Dental
Journal.
"É a primeira vez que consideramos não apenas os
efeitos negativos, mas também os aspectos positivos da saúde
oral em um estudo nacional", disse McGrath à Reuters
Health. "Ficamos surpresos com o fato de três em cada
quatro pessoas perceberem que a saúde dental e oral afeta a
qualidade de vida e que isso ocorreu principalmente porque
elas sentiram que a saúde oral melhorou suas vidas",
acrescentou o pesquisador.
Embora a saúde oral tenha melhorado muito na Grã-Bretanha
nas últimas décadas, as doenças da gengiva permanecem um
importante problema de saúde. Os pesquisadores decidiram
realizar o estudo atual, em parte, para avaliar mudanças na
percepção do público sobre relação a importância da
higiene e da saúde oral.
Profissionais treinados entrevistaram 1.838 pessoas em toda a
Grã-Bretanha. Os voluntários responderam perguntas sobre o
número de dentes originais que tinham na boca e a influência
que os dentes, as gengivas e a boca tinham sobre diversos
aspectos da vida.
Na opinião de 66 por cento, a saúde oral era importante em
termos de aparência. Já 63 por cento afirmaram que a saúde
bucal influenciava o conforto, enquanto 62 por cento
associaram sua importância ao ato de comer. Os pesquisadores
constataram ainda que 49 por cento dos participantes sentiam
que os dentes e as gengivas aumentavam a autoconfiança; 43
por cento disseram que melhorava o convívio social, e 42 por
cento, os relacionamentos amorosos.
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