Brasil vai fabricar remédios
contra aids na África
O Brasil vai construir na África três fábricas
para produzir medicamentos genéricos contra a aids. Amara Essy,
presidente interino da comissão executiva da União Africana (UA),
disse que o grupo, que reúne 53 países, fechou um acordo com o governo
brasileiro nesse sentido.
O Brasil é um dos pioneiros na fabricação de genéricos contra a
Aids. Esses remédios são mais baratos porque não pagam patentes.
Hoje, o país é considerado um modelo mundial no combate à aids, com
menos de um por cento da população infectada.
"Gostaríamos que eles o Brasil construíssem três fábricas, uma
no norte da África, uma no centro do continente e outra no sul",
disse Essy. A África concentra 70% das 42 milhões de pessoas
infectadas com o vírus HIV em todo o mundo. Em alguns países do sul do
continente, mais de 30% da população está contaminada.
Especialistas dizem que até 2010 a expectativa de vida em alguns países
africanos pode cair para abaixo dos 40 anos. A epidemia é agravada por
guerras civis, pela fome e pela pobreza. Muitos africanos vivem com
menos de um dólar por dia e não podem pagar os caríssimos coquetéis
de remédios que garantiriam sua sobrevivência.
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