Estudo inova percepção sobre o brilho solar
 

Um estudo sobre as evasivas partículas subatômicas chamadas neutrinos trouxe luz ao conhecimento científico sobre as reações nucleares que fazem o Sol brilhar. Eles observaram o comportamento de neutrinos durante a fusão de átomos de hidrogênio

Físicos do mundo inteiro concordam que o Sol brilha devido à fusão de átomos de hidrogêneo para a formação de hélio. Apesar disso, não se sabe como essas reações nucleares realmente acontecem. No entanto, segundo a revista Nature, uma equipe de pesquisadores norte-americanos do Instituto para Estudos Avançados de Princeton, em Nova Jersey, conseguiu estipular algumas opções através da observação dos neutrinos, produzidos durante a fusão atômica.

O ponto é que existe duas formas de se provocar a fusão de átomos de hidrogênio. Nas altas temperatura e pressão do sol, o processo pode acontecer de forma direta - quando os núcleos podem simplesmente se fundir. Mas a reação de hidrogênio também pode pode ocorrer com o auxílio de átomos de carbono.

John Bahcall e seus colegas encontraram uma forma de descobrir quanto da energia solar vem de cada tipo de fusão. Eles fazem isso recolhendo resultados de detectores de neutrinos espalhados pelo mundo.

Conforme a teoria física sobre o sol, chamada Modelo Solar, a maior parte da energia liberada é proveniente da fusão direta dos núcleos de hidrogênio - conhecida como fusão próton-próton. Apenas cerca de 1,5% seria produzida na reação com carbono.

No entanto, conforme a análise de neutrinos do novo estudo, os pesquisadores concluíram que o processo que envolve carbono produz quase 7,3% da energia. O resto viria da fusão dos núcleos de hidrogênio.

 

 

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