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Feira apresenta tecnologia de
última geração para monitores
da Folha Online
Uma tela de televisão costurada na manga da camisa. Outra no painel do carro
para vigiar o que as crianças fazem no banco de trás. Um monitor que produz
imagens em 3D e pode ser usado para jogar ou realizar cirurgias.
Essas foram algumas das novidades de uma exposição realizada em Seattle (EUA)
na última semana para apresentar as últimas da tecnologia visual.
A SeeReal, por exemplo, apresentou um monitor de três dimensões que tem duas câmeras
embutidas para acompanhar o movimento do olho do usuário. Assim, a imagem se
move na direção que o usuário olha, criando sempre uma sensação
tridimensional.
Poucos podem pagar os US$ 12 mil cobrados pelo monitor, que por enquanto é
voltado para aplicações governamentais, como mapas detalhados, ou para
hospitais.
Mas há uma versão mais simples, sem as câmeras que acompanham o movimento do
olho, que custa US$ 3.600. Em um ano, a SeeReal espera vender uma versão para
aficionados por games que custará cerca de US$ 500.
Grandes e pequenas
A Philips, por sua vez, está criando telas que são tão finas e flexíveis
quanto o plástico. Os monitores, ainda em fase de desenvolvimento, podem ser
reduzidos para qualquer tamanho, podendo ser usados em diversos tipo de aplicação,
como telas que podem ser costuradas em camisetas ou em uma calça jeans, e
vestidas. Essas telas devem ser lançadas em três anos, segundo a empresa.
Grandes monitores também são encontrados na exposição --a Samsung levou uma
tela de plasma de 80 polegadas, que, segundo a companhia, foi projetada para
oferecer alta resolução e custo baixo. A empresa coreana ainda trabalha em
visores minúsculos, como uma tela de 1,8 polegada que deve ter custo muito
baixo e alta definição.
Segurança e custo
Telas mais seguras são o objetivo de uma nova tecnologia desenvolvida pela 3M.
A empresa norte-americana trabalha em uma espécie de "escudo" que
impede que pessoas fiquem xeretando a tela do usuário.
A aplicação já despertou o interesse de empresas da área financeira, que
pretendem usar a proteção em caixas de banco, impedindo que bisbilhoteiros
descubram dados dos clientes.
As empresas, entretanto, enfrentam outro desafio: reduzir o custo da tecnologia
de ponta. Apesar de sempre haver pessoas dispostas a pagar caro pelas últimas
novidades tecnológicas, os produtos só devem ver produzidos em massa se forem
acessíveis para a maioria dos consumidores
Com Associated Press
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