Pirataria é mais rentável que tráfico de maconha

A pirataria de música é mais rentável que a venda de maconha. A afirmação é do presidente da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (Cisac), o espanhol Eduardo Bautista.

O dirigente baseou sua afirmação num estudo da polícia espanhola que compara estes dois crimes. Ontem, durante a abertura da reunião deste organismo internacional, que vai até quarta-feira na capital mexicana, Bautista disse que "na Espanha foi encontrada uma ligação entre o terrorismo islâmico e as redes de pirataria".

Ele afirmou que parte do problema da pirataria está no fato de que "a população não sabe o dano causado à indústria musical" no ato de compra de uma cópia pirateada a um preço menor ao de mercado.

A pirataria digital "é a mostra de que o sistema de valores na sociedade contemporânea está falindo. As pessoas que compram estes produtos não têm idéia do dano que isso causa ao patrimônio cultural", explicou Bautista.

Representantes das sociedades de autores de música e escritores de países como Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Espanha, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e México se reúnem neste evento para buscar soluções a este problema de dimensões mundiais. Na reunião, participam como observadores representantes de Colômbia, EUA, França, Suíça e Reino Unido.

O objetivo do encontro da Cisac é encontrar um melhor desenvolvimento para a proteção do direito autoral. As análises que se realizarão nesta reunião serão apresentadas no próximo congresso da entidade, que se realizará em outubro na Coréia do Sul.
 
EFE

 

 Arquivo de noticias...   clic aqui    

Mais noticias... clic

Webmaster

Copyright© 1996/2004  Netmarket  Internet  Brasil - Todos os direitos reservados

Home