Falsificações
de diplomas alarmam universidades britânicas
Falsificações de diplomas
universitários colocadas à venda na
internet por cerca de 240 euros fizeram
soar o alarme entre os principais centros
educativos do Reino Unido, como a
Universidade de Oxford, informa hoje,
segunda-feira, o "The Guardian".
Dotados
de filigranas, selos e assinaturas, os
falsos diplomas, tanto de ensino médio
como de ensino superior, parecem, segundo
os responsáveis por várias universidades
inglesas, autênticos, acrescenta a
publicação.
Por
isso, os deputados da Câmara dos Comuns
pedirão ao ministro de Educação,
Charles Clarke, que investigue estes
falsos títulos, que afetam carreiras como
as de Medicina, Direito, Filosofia e
Letras.
Peter
Leon Quinn, suposto falsificador dos
diplomas e chamado de "O mago",
foi o único interrogado pelas forças de
ordem em relação ao caso, embora tenha
sido colocado em liberdade dada a falta de
acusações afirma o jornal britânico.
Na
opinião do deputado trabalhista e
presidente da Comissão de Educação dos
Comuns, Barry Sheerman, o caso é
"terrível".
"Isto
está se transformando em mais que uma indústria.
As pessoas podem e utilizam qualificações
falsas. Vamos ter que implantar um
sistema, como uma base de dados onde se
possa verificar a autoria das emissões",
disse Sheerman.
Centros
educativos como a prestigiada Universidade
de Oxford acham que as falsificações
afetam a integridade e a imagem destas
instituições.
"É
muito ofensivo para nós e para todos os
graduados que trabalharam para se
licenciar", declarou Peter West,
secretário da Universidade de Strathclyde,
para quem os diplomas falsos são "surprendentemente
reais".
EFE
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