Britânicas
se dizem estressadas com
tecnologia
Emerson
Rezende
Uma pesquisa mostra que as mulheres
do Reino Unido se queixam que a
tecnologia tem sido mais um
instrumento de pressão em seu
dia-a-dia, considerado já altamente
estressante. A maioria acredita já
dividir demais seu tempo entre o
trabalho profissional e suas tarefas
domésticas.
A pesquisa, conduzida pela
revista inglesa Good Housekeeping
(algo como Bons Cuidados com o Lar),
diz que as mulheres da região se
sentem sob uma pressão muito grande
quando se pede que estejam disponíveis
constantemente. Telefones celulares
e os serviços de email estão no
topo da lista de grandes responsáveis
pela situação, classificada
tecnicamente de "frantic life
syndrome" (síndrome da vida
intensa ou frenética).
A pesquisa ocorreu durante o mês
de maio e consultou 1104 mulheres
entre 16 e 56 anos, das quais 617 se
declararam trabalhadoras em período
integral ou meio período. O relatório
final diz que 30% das mulheres que
trabalham fora de casa dizem ser
levadas à exaustão freqüentemente
por causa do excesso de compromissos
domésticos e profissionais. A Questão
se mostra ainda mais séria para as
que moram em Londres, onde a
porcentagem sobe para 47%.
Por outro lado, 29% das mulheres
inglesas dizem que não conseguiriam
viver sem seus celulares durante
mais de um dia. O detalhe é que
mais da metade dessas opiniões
partiram de mulheres entre 16 e 24
anos.
"As mulheres têm trabalhado
mais do que nunca e os padrões de
demanda da sociedade em relação
acompanham os avanços da
tecnologia, ao contrário da
capacidade humana de satisfazê-los.
Acredito que chegou a hora de todos
nós pararmos um pouco para pedir
nossas vidas de volta", disse
June Walton, editora-chefe da
revista Good Housekeeping.
Magnet
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