Novo Doom exige micro potente para
funcionar
da Folha de S.Paulo
Doom 3 exige um micro potente. Quanto ao
processador, ao disco rígido e à placa
de vídeo, os requisitos mínimos não são
chocantes --chip Pentium 4 de 1,5 GHz (ou
Athlon equivalente), aceleradora 3D
GeForce 3 ou Radeon 8500 e 1,7 Gbyte de
espaço no disco. O problema está na memória
RAM: o mínimo é 384 Mbytes, bem mais do
que os 256 Mbytes fornecidos com a maioria
dos PCs nos últimos anos.
Além disso, vale lembrar que as exigências
feitas pelos desenvolvedores de games
costumam ser irrealisticamente baixas --se
você já tentou jogar um game num micro
cujas características só empatam com os
requisitos mínimos de hardware, sabe que
isso nem sempre dá certo.
Graças a essa realidade, Doom 3 e seu
concorrente Half-Life 2, que chega em
setembro, deverão impulsionar o mercado
de informática. O problema é que, embora
funcione aceitavelmente nos PCs atuais,
Doom 3, quando executado em sua resolução
e qualidade máximas, está além até das
placas de vídeo mais avançadas, que
custam mais de R$ 2.000.
Quer dizer: se você deseja o máximo de
qualidade com Doom 3, não adianta
investir na placa mais rápida do mercado.
Se o seu micro não tem as características
necessárias, o mais sensato a fazer é um
upgrade intermediário, gastando o mínimo
possível, e só em 2005 partir para uma
aceleradora de vídeo ultrapotente.
Para a fase de transição, um Pentium 4
com 2 GHz (ou Athlon equivalente), 512
Mbytes de RAM e uma placa de vídeo média
(GeForce da série 5000 ou Radeon da série
9000) são o suficiente.
Se você não se preocupa com qualidade e
agilidade, pode jogar num PC mais antigo:
desligando todos os efeitos especiais, foi
possível fazer o jogo funcionar num micro
com Pentium 4 de 1,4 GHz, 256 Mbytes de
memória e placa de vídeo GeForce2 Ultra.
Não se esqueça do áudio. Para
aproveitar o game, é fundamental ter
cinco caixas acústicas e placa de som
5.1.
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