Falta
de sexo leva macaca a fumar na China
Feili, uma chimpanzé que vive no zoológico de Zhengzhou, capital da província
chinesa de Henan, aprendeu a fumar e a cuspir nos visitantes. Os
tratadores do local afirmam que o animal tem uma vida sexual insatisfatória.
A fêmea, de 13 anos, equivalentes a 26
de um humano, era amável e obediente quando foi comprada de um zoológico
da província meridional de Cantão. No entanto, Feili perdeu suas boas
maneiras ao ser levada para Henan, uma das províncias mais povoadas e
pobres da China.
"A chimpanzé está cuspindo no público
e fumando", constatou um supreso jovem durante uma visita. "Há
pouco tempo um turista jogou um charuto que caiu fora da jaula e ela está
utilizando um pau para se apoderar dele", acrescenta.
O cuidador garante que Feili era
acostumada a sair a passeio quando vivia em Cantão, mas diz que ela se
mostra cada vez menos interessada nos afagos que os visitantes lhe fazem e
está ficando muito preguiçosa. Há pouco tempo, a primata cuspiu e
tentou bater num visitante que estava a cerca de cinco metros de sua
jaula, uma atitude estranha para um chimpanzé.
"Feili fuma de curiosidade, mas não
é viciada em tabaco", assegurou Liu Bing, diretor do zôo, que acha
que a mania de cuspir da primata se deve ao fato de ela imitar alguns
visitantes mal-educados. Liu afirma ainda que a dificuldade em achar um
companheiro apropriado para Feili é "a causa de ela ter deixado de
ser uma "boa menina" para se tornar uma harpia".
O diretor garante que Feili tem um
"marido" de 41 anos que não é capaz de "satisfazer seus
desejos sexuais". "Estamos tentando encontrar um companheiro
alternativo para a chimpanzé em outros zôos, mas ela não costuma se dar
bem com os novos".
Não é a primeira vez que as autoridades
chinesas demonstram essa sensibilidade com a vida íntima de seus animais
em cativeiro. Em junho, uma ursa panda sem experiência em acasalamentos
conseguiu ficar grávida de forma natural depois de intensas sessões de
educação sexual ministradas através de vídeos exibidos por seus
tratadores.
EFE
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