Cientistas trabalham em chip de reconhecimento de voz

da Folha Online

A Fundação Nacional da Ciência, dos Estados Unidos, concedeu um crédito de US$ 1 milhão para pesquisadores dispostos a criar um chip com tecnologia de reconhecimento de voz. O chip pode revolucionar a maneira como as pessoas se comunicam com os computadores.

Rob Rutenbar, professor de engenharia elétrica e ciências da computação da Universidade Carnegie Mellon, vai conduzir o projeto. A pesquisa será conduzida em parceria com cientista da Universidade de Berkeley e deve levar de dois a três anos para ser concluída.

Atualmente, o reconhecimento de voz depende de programas e sua precisão varia bastante, de acordo com o objetivo do sistema. Ditar um comando é algo relativamente simples, mas capturar uma conversa em um ambiente barulhento é muito mais difícil.

É possível, por exemplo, dizer para um celular "ligue para casa". Mas ditar um e-mail é tarefa bem mais complicada para os atuais programas.

Para processar conversas comuns, seria preciso ter um processador muito mais poderoso. "Mas não podemos colocar um Pentium em um telefone celular ou no capacete de um soldado", disse Rob Rutenbar ao site "The Register" (www.theregister.co.uk). "As baterias não durariam dez minutos."

Por isso a idéia de criar um processador dedicado ao reconhecimento de voz. A equipe vai criar uma nova arquitetura, poderosa o suficiente para processar o som, mas pelo menos 100 vezes mais eficiente na tarefa do que um chip de tarefas gerais, como os usados nos computadores.]

 

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