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Empresas dos EUA se unem ao
FBI para combater fraudes na web
da Folha Online
Empresas norte-americanas se juntarão a órgãos que fiscalizam o cumprimento
da lei, entre eles o FBI, para combater fraudes via phishing scam --técnica com
a qual os dados dos internautas, digitados em falsos sites, são enviados para
piratas virtuais. A iniciativa leva o nome de Digital
PhishNet.
Os objetivos do grupo são definidos de forma bastante clara: identificar,
responsabilizar e prender piratas envolvidos em todos os níveis de fraudes
on-line. Isso inclui todos os piratas que armam golpes, "abusando" das
informações pessoais de internautas.
A Digital PhishNet usará as informações relacionadas ao assunto coletadas
pelas empresas e órgãos que dela participam. Entre as instituições estão
FBI, US PIS (órgão inspetor do serviço postal, na sigla em inglês), FTC
(comissão federal de comércio, na sigla em inglês) e outros grupos de ETF
(tarefa para esforços eletrônicos, na sigla em inglês).
"Velocidade é tudo. Por isso, ações imediatas são o segredo para acabar
com essas fraudes. Enquanto elas ainda existirem, no entanto, temos de reunir
informações sobre as pessoas que as colocam em prática", disse Les
Seagraves, diretor da EarthLink, uma das empresas associadas ao grupo.
Força
Em outubro, o número de sites falsos colocados no ar para enganar internautas
chegou a 1.142, contra 543 registros em setembro. Desde julho, o crescimento médio
da quantidade de páginas é de 25% ao mês.
O número de novas mensagens fraudulentas registradas pelo Anti-Phishing Working
Group em outubro foi de 6.597. O aumento médio mensal na quantidade desses
e-mails é de 36%.
Apesar de empresas de segurança alertarem internautas sobre as fraudes, o grupo
acredita que 5% dos usuários ainda sejam vítimas dos piratas. Quando colocam
suas informações pessoais em sites, essas pessoas podem sofrer danos como
prejuízos financeiros.
Com Reuters
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