Sistema parcela compras online com cheque
A Usway, empresa brasileira de serviços de tecnologia, está lançando
no mercado brasileiro uma nova ferramenta de pagamento para compras via
internet e televendas que utiliza cheques como meio principal.
Trata-se do Cheque
na Mão, meio de pagamento que permite ao consumidor fazer suas
compras a distância com folhas de cheque e realizar parcelamentos.
Segundo Paulo Cesar Chacura, diretor da Usway, a ferramenta é
direcionada para compras de alto valor - acima de R$ 500 - e que, na
maioria das vezes, não podem ser parceladas em cartão de crédito
"Geralmente, compras
de alto valor ficam difíceis para parcelar em cartão de crédito
em virtude do limite. O Cheque na Mão chega para ocupar este espaço e
permitir que o consumidor parcele suas compras da melhor forma possível",
diz.
Ao optar pelo Cheque na Mão
- que funciona em parceria com a ferramenta de consultas Telecheque e a
Flash Courier, prestadora de serviços de entrega - o consumidor tem
seus dados checados e recebe na hora a informação se seus cheques
foram aprovados ou não. O serviço analisa dados como número do banco,
agência, cheques e CPF.
Caso aprovados os cheques,
um portador de valores da Flash Courier recolhe as folhas no endereço
do comprador e envia para a loja, em qualquer cidade do Brasil atendida
pelo serviço. Ao mesmo tempo, o vendedor recebe a informação para
enviar o produto.
O processo todo dura em média
dois dias úteis.
De acordo com Chacura, a
aprovação do cheque leva em média, entre 15 e 20 segundos. O
consumidor não paga nenhum valor extra pela utilização do serviço,
ao passo em que o lojista paga uma taxa de administração entre 3,5% e
4,5% do valor da compra.
O Cheque na Mão promete
ainda reembolsar o lojista que tiver prejuízos em suas vendas virtuais.
O serviço prevê ressarcimento total para os cheques que tiverem falta
de fundos na primeira e segunda apresentações, e também problemas
como conta encerrada, folhas canceladas, além de cheques sustados,
bloqueados, roubados, clonados ou fraudados.
De acordo com Chacura, os
recursos para reembolsar o lojista partirão tanto do Telecheque quanto
do próprio Cheque na Mão, por meio da taxa de administração.
O diretor do serviço
destaca também que o Cheque na Mão pretende abocanhar pelo menos 40%
do volume de vendas dos produtos de alto valor feitas a distância
- internet ou televendas.
O desenvolvimento da
ferramenta durou cerca de seis meses e demandou investimentos de R$ 2
milhões. Há uma semana começou a ser implantada por algumas lojas,
como Claro Nordeste, Treo Shop, Climafrio e Aphrodite. Para o ano que
vem, o Cheque na Mão pretende fechar parceria com grandes lojas de
varejo.
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