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EUA
quer combater pornografia no celular
O órgão
regulador das comunicações nos EUA quer proteger as crianças contra
indecência em celulares. "O setor de comunicação sem fio deveria
montar uma campanha educativa para que os pais saibam como protegerem as
crianças contra conteúdo adulto porque número cada vez maior delas tem
celulares", afirmou o diretor da divisão de comunicação sem fio da
Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC), John Muleta.
"Com conteúdo adulto disponível de
uma miríade de fontes, agora mais que nunca é importante que as
operadoras de telefonia, fornecedores de conteúdo e pais saibam o que o
setor vem fazendo para impedir acesso de menores a conteúdo adulto",
afirmou.
"Por meio de ações responsáveis
de parte das operadoras de comunicações sem fio e provedores de conteúdo,
esse importante objetivo social pode ser atingido sem intervenção do
governo e sem interferência no conteúdo distribuído para adultos",
afirmou Muleta.
Ele incentivou a associação das
operadoras de telefonia móvel, CTIA, a informar aos pais que serviços os
celulares de seus filhos podem utilizar, e que é possível, se os pais
assim o desejarem, bloquear acesso a serviços pagos, bem como a navegação
pela Internet.
Muleta também pediu que o setor revise a
possibilidade de alterar seu código de conduta, levando em conta o conteúdo
adulto. Cerca de 21 milhões, ou 33,8%, das pessoas entre 5 e 19 anos
tinham celulares, nos EUA no final de 2004, de acordo com a empresa de
pesquisa de tecnologia IDC.
"O objetivo é ter um sistema de
classificação em operação, e oferecer ferramentas adicionais na forma
de recursos de filtragem", disse Joe Farren, diretor de assuntos públicos
da CTIA. E-mails não solicitados de qualquer espécie são proibidos por
lei, no caso dos celulares, nos Estados Unidos. Mas não há lei que
reprima diretamente a pornografia em telefones móveis.
Reuters
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