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Entre 6% e 14%
dos internautas são viciados na web, diz estudo
da Efe, em San Francisco (EUA)
Entre 6% e 14% dos internautas americanos reconhecem que passam
muitas horas navegando na web, segundo uma pesquisa divulgada
hoje pela Universidade de Stanford, na Califórnia.
O estudo indica que um alto número de usuários passa muito tempo
checando e-mails, escrevendo "posts" em suas páginas pessoais,
ou visitando sites --dedicando menos tempo ao trabalho, à
família ou a horas de sono.
Liderada pelo psiquiatra Elias Aboujaoude, a pesquisa tenta
encontrar sintomas clássicos de dependência entre os usuários. O
estudo indica que o "viciado típico" é um homem solteiro,
branco, com título universitário, com cerca de 30 anos e que
emprega mais de 30 horas por semana em tarefas pelo computador
que não são essenciais.
"É preocupante quando as pessoas substituem as interações
sociais reais por outras virtuais", afirmou Aboujaoude.
O estudo conclui que a internet pode ser de grande ajuda, mas
também pode contribuir para o isolamento. "A internet se torna
um problema quando isola e se transforma em um substituto da
vida real", disse Aboujaoude.
O estudo, publicado no "Jornal Internacional de Medicina
Neuropsiquiátrica", afirma que são necessárias mais pesquisas
antes de caracterizar o uso excessivo da internet como um
transtorno clínico ou como outra psicopatologia como a depressão
ou a ansiedade.
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