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Uma em cada três pessoas anota
senha, fragilizando sistemas
da Folha Online
com Reuters
Uma em cada três pessoas anota, em algum lugar, a senha de
acesso ao computador, fragilizando a segurança dos sistemas.
Empresas deveriam procurar métodos mais avançados, como a
biometria (por reconhecimento de voz ou scanners digitais), para
garantir a segurança de suas redes de computação, demonstra um
novo estudo.
O estudo foi divulgado na terça-feira pela Nucleus Research e
pela KnowledgeStorm --empresas internacionais de pesquisa--,
concluindo que as tentativas de empresas para reforçar a
segurança dos sistemas de tecnologia da informação não tiveram
impacto sobre a segurança
As tentativas era feitas por meio de mudanças regulares de
senhas e pela adoção de métodos de cifragem mais complexos, o
que requerem o uso de senhas alfanuméricas (de memorização muito
mais difícil). Os trabalhadores continuam a anotar as senhas
--em pedaço de papel, em arquivo de texto no computador, ou em
celulares.
"Isso é mais ou menos como se o pai e a mãe instalassem um
excelente sistema de segurança em casa, mas o filho deixasse a
combinação anotada debaixo do capacho da porta de entrada",
disse à Reuters o analista sênior da Nucleus Research, David O'Connell.
O estudo, que envolveu 325 trabalhadores norte-americanos,
constatou que um sistema simples de senha de acesso é tão
eficiente quanto os esquemas mais complexos.
"As pessoas esquecem, perdem, e temos de reinstalar o sistema de
senhas. Enviar senhas para quem as esqueceu é um processo
trabalhoso e dispendioso. Requer tempo de trabalho do pessoal de
informática", disse O'Connell.
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