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Lojas on-line faturaram R$ 4,4 bilhões em 2006 no Brasil
MARIANA BARROS
da Folha de S.Paulo
As vendas feitas pela internet no Brasil atingiram, em 2006, R$ 4,4 bilhões, número 72% superior ao alcançado em 2005. O total, que não engloba vendas de passagens aéreas, de automóveis e de leilões virtuais, ficou acima do esperado pela e-bit (www.ebit.com.br), especializada no comércio on-line e que divulgou os números do faturamento do setor.
Uma das alavancas do crescimento foi o Natal, época em que o gasto médio dos consumidores virtuais ficou em torno de R$ 300 --a média durante o ano oscilou entre R$ 297 e R$ 304.
Os produtos mais procurados, mais uma vez, foram CDs, DVDs e vídeos, com 17% da preferência, apesar de o grupo ter registrado uma pequena queda.
Em segundo lugar, ficaram os eletrônicos, com 15%, e, em terceiro, livros, revistas e jornais. A quantidade de compradores também aumentou: são 7 milhões de pessoas usando os carrinhos virtuais, 46% a mais do que havia em 2005.
Baseadas nesses números, as previsões para este ano se mostram positivas, com expectativa de faturamento de R$ 6,4 bilhões até o final de 2007, com novos adeptos das compras pela internet. A quantia gasta em média pelos consumidores, no entanto, deve se manter estável, em torno dos R$ 300.
Avaliação
O fortalecimento do comércio on-line não vem apenas do faturamento. As lojas que vendem pela internet estão cada vez mais se consolidando perante o público.
De acordo com a e-bit, 4 milhões de consumidores já avaliaram sites de vendas, compondo um material que serve para que a empresa conceda notas aos serviços e oriente novos compradores.
Mais de 700 lojas foram avaliadas nos quesitos respeito ao prazo, qualidade dos produtos e de atendimento, política de privacidade e manuseio e envio dos produtos.
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