China promove nova campanha contra pornografia na internet


da Ansa , em Pequim

A China lançou uma nova campanha contra a pornografia na internet vetando sites que "difundem imagens sexualmente explícitas", na tentativa de diminuir a nova onda de sites que "contaminam o ciberespaço e pervertem a mente dos jovens chineses".

"O 'boom' de sites pornográficos está contaminando o ciberespaço e pervertendo as mentes dos jovens chineses", declarou o vice-ministro do Interior, Zhang Xifeng, à agência de notícias Xinhuan.

O vice-ministro atribuiu a situação ao "fluxo de material pornográfico do exterior e aos controles internos pouco rigorosos". Zhang acrescentou que, além dos sites que "difundem imagens sexualmente explícitas", serão vetados aqueles que "difundem artigos de origem perigosa". O vice-ministro não explicou detalhadamente o significado desta expressão.

A China vem impondo um controle constante sobre o material que é difundido na internet. Entre os sites estrangeiros em que não é permitido navegar, está o da BBC, a emissora pública britânica culpada de ter difundido, há pouco menos de dez anos, uma notícia que não agradou o filho do então presidente Jiang Zemin.

O site da Wikipédia, a enciclopédia on-line mais acessada no mundo, também é vetado, porque, segundo as autoridades chinesas, dedica muito espaço ao Dalai Lama, o líder tibetano que vive em exílio.
 

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