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Brasil é 11º mercado mundial para
internet de banda larga
da BBC Brasil
O Brasil é o 11º maior mercado mundial para conexões de banda
larga à internet, com pouco mais de 6 milhões de usuários,
segundo um levantamento divulgado pela consultoria britânica
Point Topic.
O documento indica ainda que a China deve ultrapassar em
breve os EUA com o maior mercado para banda larga no mundo.
Atualmente, cerca de 56,3 milhões de chineses têm conexão
rápida, contra 60,4 milhões nos EUA, mas o crescimento do
mercado chinês é bem mais rápido.
Segundo a Point Topic, o mercado americano de banda larga se
expandiu 5% entre o final do ano passado e o primeiro trimestre
deste ano, enquanto na China o aumento foi de 8,77%.
Se essa tendência de crescimento continuar, o número de
usuários de banda larga na China deve ultrapassar o dos usuários
americanos no terceiro trimestre deste ano.
Mas se considerada a proporção de usuários em relação à
população de cada país, 20% dos americanos têm acesso a conexões
de banda larga, enquanto que na China essa proporção ainda é de
apenas 4%.
Brasil
Segundo o relatório, o número total de usuários de banda
larga no mundo era de 298 milhões ao final do primeiro trimestre
do ano. A empresa estima que esse número já tenha ultrapassado
os 300 milhões desde então.
No Brasil, o mercado de conexões de banda larga cresceu 5,9%
entre dezembro e março, atingindo 6 milhões de usuários no final
do primeiro trimestre (o equivalente a 3% da população).
O país continua como o maior mercado da América Latina e do
Hemisfério Sul, mas teve um crescimento inferior ao de outros
países da região.
Na América Latina, por exemplo, o México, com 3,4 milhões de
usuários (3% da população), teve um aumento de 14%, enquanto a
Argentina, com 1,7 milhão (4% da população), cresceu 12%.
No Hemisfério Sul, a Austrália é o segundo maior mercado para
banda larga, com 4 milhões de usuários, o equivalente a 19,8% da
população. O crescimento no país, porém, foi inferior ao do
Brasil --4,4% entre dezembro e março.
Os maiores crescimentos entre o fim do ano passado e o
primeiro trimestre deste ano foram verificados na Indonésia
(28%), na Grécia (27%), em Montenegro (26%) e na Croácia (25%).
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