A Archimylacris eggintoni viveu no período em que a vida havia acabado de sair do mar; o animal deu origem não só às baratas, como também aos cupins e louva-a-deus.
Alguns destes fósseis foram analisados pela equipe do Imperial College London liderada por Russell Garwood. Os cientistas utilizaram um aparelho de tomografia que tirou 3142 raios-X dos fósseis e os compilou em um modelo 3D.
Graças a essa análise especial feita pelo software, partes desconhecidas dos animais puderam ser observadas. É o caso de uma estrutura presente na perna da Archimylacris que permitia que ela se grudasse em superfícies mais lisas, o que deve ter sido uma forma de colocar seus ovos em locais altos, mais a salvo de predadores.
A ideia é usar a técnica em outros fósseis como, por exemplo, uma forma de aranha primitiva. O estudo com a ancestral da barata foi publicado na Biology Letters.