Os Estados Unidos seguem em primeiro, com 19%, a China é segundo, 8%, e o Brasil, terceiro, tem 6%.
De acordo com o estudo, software de segurança falso foi o maior problema de segurança online para os usuários de computadores em 2009. Usuários da Apple perderam parte de sua imunidade aos crimes de computação, quando passaram a armazenar porção maior de seus dados online, e não em seus discos rígidos.
O vírus Conficker, que virou notícia em abril do ano passado e sofisticados ataques aos sites de Google e outras grandes empresas, realizados em dezembro e reportados em janeiro, foram os mais divulgados dos acontecimentos em termos de segurança na computação, em 2009.
Mas o relatório apontou como forma mais comum de crime de computação o falso software de segurança, que, em geral, os usuários veem como um alerta que surge em suas telas informando que a máquina está infectada por um vírus, explicou Vincent Weafer, vice-presidente da Symantec.
A notificação, geralmente, contém um link para software que pode ser baixado, mediante pagamento. O usuário, no entanto, em lugar de receber software de segurança recebe um vírus, ou pior, disse Weafer.
"Virtualmente tudo que vemos hoje são falsos AV (antivírus)", falou à Reuters. "É uma trapaça muito lucrativa".
Essa trapaça é popular porque as vítimas fornecem voluntariamente seus números de cartão de crédito, acreditando estar comprando software legítimo, e esses números depois podem ser usados à vontade pelos criminosos.
Weafer informou, ainda, que os usuários da Apple, à medida que transferem atividades de computação como a administração de suas coleções de fotos a servidores remotos administrados por empresas online, terão de passar a tomar as mesmas precauções adotadas há anos pelos usuários de PCs, para evitar roubo de identidade.
Segundo ele, as medidas incluem manter segredo sobre o número de cartão de crédito e outros dados, e suspeitar de ofertas que pareçam boas demais para ser verdade.
"A segurança que vinha de usar um Mac precisa mudar porque eles estão em um Mac, mas também na nuvem," disse Weaver. "Precisam ser tão cautelosos quanto todas as demais pessoas", completou o executivo.