Citando a associação de comunicação em linha de Pequim (BAOM, na sigla em inglês), a publicação indicou que oito dos maiores portais na internet com base na capital chinesa deverão contratar supervisores "responsáveis e disciplinados".
Os inspetores terão a missão de procurar e elaborar relatórios sobre os sites com conteúdos pornográficos, apostas ou violentos, assim como os que alardeiem a riqueza e que possam atentar contra a estabilidade social e a segurança nacional.
Entre as páginas afetadas estão as mais populares na China, como os portais 163.com e hexun.com, com ativos fóruns de usuários.
Grupos de liberdade de imprensa, como Anistia Internacional (AI) e Repórteres Sem Fronteiras (RSF), denunciam que por meio das campanhas contra pornografia do Governo acabam cancelando sites de dissidentes ou com conteúdos críticos ao regime.
O número de usuários da internet não para de crescer na China.Cálculos indicam mais de 420 milhões de internautas, o maior mercado do planeta.
Agencia EFE