Para as grandes áreas de
Ciências da Saúde, Ciências
Agrárias e Engenharias,
observa-se um crescimento
forte na proporção de
mulheres. Em Ciências da
Saúde, o percentual cresceu
de 34% em 1992 para 54% em
2010; para Ciências
Agrárias, foi de 23% em 1992
para 40% em 2010.
No caso
das Engenharias, a
participação feminina quase
triplicou, passando de 8%
para 22% no período.
Nas grandes áreas de
Ciências da Saúde, Ciências
Humanas e Linguística,
Letras e Artes mais da
metade dos solicitantes é do
sexo feminino. Em Ciências
Biológicas, a tendência é de
crescimento na participação
das mulheres, que passou de
42% em 1992 para 48% em
2010.
Entretanto, os dados
indicam que, apesar de
maioria, há um ligeiro
decréscimo do número de
solicitantes mulheres nas
áreas tradicionalmente com
forte presença feminina,
como Ciências Humanas, que
caiu de 56% em 1992 para 52%
em 2010, e Linguística,
Letras e Artes, que passou
de 57% para 52% no mesmo
período.
Em contrapartida, o
percentual de crescimento é
significativo em áreas com
forte presença
tradicionalmente de homens,
como Agrárias e Engenharias.
De 1992 a 1998, houve um
forte aumento na quantidade
de pesquisadores, homens ou
mulheres, que solicitaram
apoio à FAPESP, a uma taxa
média de mais de 730
pesquisadores por ano. De
1998 a 2003, houve
estabilidade na quantidade
de pesquisadores, com um
número total em torno de 7
mil.
De 2003 a 2010,
observa-se uma retomada do
crescimento na quantidade de
pesquisadores, agora com uma
taxa média de crescimento de
267 pesquisadores por ano.
Durante todo o período de
1992 a 2010, o número de
pesquisadoras evoluiu
obedecendo ao mesmo padrão
de curto prazo do
crescimento de pesquisadores
do sexo masculino, mas, na
média, a intensidade de
crescimento no número de
pesquisadoras foi
ligeiramente maior, o que
levou a um aumento na
proporção de pesquisadoras.
Leia o relatório completo
com gráficos comparativos no
Newsletter Indicadores de
C&T&I em São Paulo - Março
de 2011:
www.fapesp.br/publicacoes/indicadores/032011b.pdf.