As velocidades de acesso em banda larga no Brasil se concentram em velocidades entre 512 Kb e 2 Mb, consideradas "médias" por um novo estudo da Nielsen Company divulgado na última sexta-feira (1) feito em nove países: Suíça, Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Reino Unido, França, Espanha, Itália e Brasil.
O estudo avalia que, dos nove países, oito têm velocidades de acesso à internet em casa considerada "rápida" (entre 2 Mb e 8 Mb) ou "super rápida" (acima de 8 Mb), exceto o Brasil. Na média, entre os nove países, 19% dos usuários acessam nas velocidades "super rápida", 47% em velocidade "rápida", 26% em velocidade "média" (entre 512 Kb e 2 Mb) e apenas 8% em velocidades "lentas" (abaixo de 512 Kb). O estudo foi feito em conexões domésticas durante o mês de fevereiro e, segundo a Nielsen, analisou os efeitos do tempo que os consumidores passam online.
A Nielsen diz que apenas o Brasil é o único que segue fora da curva de tendência: quase metade dos usuários (48%) têm acesso com velocidades médias, um terço em velocidades lentas (31%) e apenas 21% em velocidades rápida e super rápida.
Na avaliação do impacto da velocidade versus o tempo gasto online, a Nielsen não encontrou um padrão entre os países pesquisados, mas encontrou uma tendência de quanto menor a velocidade, menor o tempo online. Seis dos nove países com velocidades acima de 2 Mb passam mais tempo online. O Brasil tem o maior tempo de presença online entre os países avaliados (acima de 30 horas/mês), e a Suíça mostra que, quanto mais rápido, mais tempo: 21 horas e 20 minutos para conexões super rápidas contra 10 horas e 1 minuto para conexões lentas.
Zumo Noticias