1 – A invasão da PSN
Registrada no mês de abril, a invasão da Playstation Network colocou em cheque
toda a segurança da troca de dados online e do comércio eletrônico. No total, os
crackers roubaram informações de cerca de 77 milhões de usuários, a maioria
japoneses, europeus e americanos. A Sony foi criticada por anunciar a invasão
somente dois dias depois. A PSN ficou fora do ar por duas semanas. Essa foi uma
das maiores ações criminosas já registradas na web. Anualmente, o serviço gera
cerca de 500 milhões de dólares em receitas para a Sony.
2 – O atraso da Timeline do Facebook
Anunciado em setembro à toque de caixa e prometida para ser disponibilizada “nas
próximas semanas”, a nova interface do Facebook gerou grande expectativa nos
usuários. Porém, somente pessoas que criaram uma conta de desenvolvedor
conseguiram acessá-la. A migração começou apenas esta semana, na Nova Zelândia,
em sistema de testes. A grande maioria dos usuários do Facebook deve virar o ano
sem ver a cara da Timeline.
3 – A prisão domiciliar de Julian Assange
Assange passou de herói a vilão em 2010. Logo após divulgar uma série de
documentos secretos de embaixadas dos Estados Unidos, por meio de seu site
WikiLeaks, o autraliano foi acusado por duas mulheres suecas de violência
sexual. Assange nega os crimes e diz que as acusações são uma manobra política
para tirá-lo de circulação. Com isso, ele teve passar todo o ano em prisão
domiciliar, em uma mansão, em Diss, cidade localizada a 146 km de Londres.
Atualmente, ele luta na Suprema Corte britânica para não ser extraditado para a
Suécia.
4 – O tablet da HP
Apresentado ao mercado em janeiro e lançado em julho, o Slate teve sua produção
cancelada em agosto devido à baixa procura. Para queimar os estoques, a empresa
anunciou que venderia o produto por cem dólares, e as vendas dispararam.
Resultado: a HP decidiu produzir mais um lote. Na sequência, a Amazon lançou o
Kindle Fire por 199 dólares, que se tornou o segundo tablet mais vendido nos
Estados Unidos. Em sua biografia, Steve Jobs lamentou o fato. “Eles faziam bons
produtos e perderam o foco. Não quero que aconteça isso com a Apple”, afirmou.
5 – A não divisão da Netflix
Após acumular perdas, a Netflix decidiu separar suas divisões de streaming e de
DVDs. O anúncio foi feito em setembro. “Precisamos deixar cada um crescer e
operar separadamente”, afirmou o CEO, Reed Hastings. Porém a novidade foi mal
recebida pelos clientes, que teriam de pagar duas assinaturas. Menos de um mês
depois, a empresa voltou atrás e desistiu da separação. Mesmo assim, não assim
ilesa do episódio. Em busca de novos mercados, a Netflix se lançou na América
Latina e na Inglaterra.
6 – Falha na bateria do iPhone 4S
Parece que de nada valeu o Antenagate para a Apple, em 2010. Um mês após ter
lançado o iPhone 4S, a Apple reconheceu, em novembro deste ano, que a bateria do
aparelho tinha uma falha e que durava menos tempo. Apesar de a empresa não
entrar em detalhes, uma das possíveis causas seria o novo sistema de
notificações do iOS. A Apple prometeu corrigir o problema com uma atualização do
iOS, porém, segundo alguns usuários, o consumo ficou mais alto ainda.
7 – A rede social do Twitpic
Em agosto, o Twitter anunciou que iria lançar um serviço para a publicação de
fotos. O criador do Twitpic, Noah Everett, não gostou da novidade e dias após
ele apresentou o Heello, para concorrer com o Twitter. Como previsto, o serviço
não decolou, o serviço de fotos do Twitter tem sido bem-sucedido e Everett deve
estar à procura de uma nova ideia para uma startup.
8 – Google Wave
Apresentado em maio de 2009 como o sucessor do e-mail, o serviço nunca emplacou
entre os usuários. Como forma de reduzir custos, o Google incluiu o Wave em um
pacote, junto com outros seis produtos, que foram descontinuados pela empresa. A
decisão foi tomada por Larry Page após queixas de investidores em relação à alta
dos gastos da empresa.
9 – Meego, da Nokia, não resistiu
Desenvolvido em parceria com a Intel, o sistema operacional para dispositivos
móveis foi anunciado em fevereiro de 2010. Porém, ele foi deixado de lado, em
fevereiro deste ano, quando a Nokia anunciou a parceria com a Microsoft e adoção
do Windows Phone 7. Outras empresas como a LG cogitaram adotar o sistema, porém,
mas uma vez ele foi deixado de lado em benefício do Android e WP7.
10 – Windows Phone 7 não vendeu
O sistema operacional para smartphones e tablets foi lançado em outubro de 2010,
como resposta ao Android, do Google, ao iOS, da Apple, principalmente. Porém, um
ano depois, a sua participação de mercado é de apenas 1,7%, segundo o Gartner,
índice bem abaixo das expectativas de Steve Ballmer. Apesar disso, o mesmo
Gartner afirma que o OS estará apenas atrás do Android em participação de
mercado até 2015. Samsung, HTC, LG e Nokia são algumas das empresas que já o
adotaram em seus aparelhos.