Papel eletrônico
A Sony lançou oficialmente uma nova categoria de dispositivo móvel.
Apesar do "estilo tablet", o Digital Paper (Papel Digital) é um aparelho para quem precisa ler e editar documentos.
Segundo a empresa, o aparelho é voltado para profissionais que não querem ver a mesa entupida com lembretes amarelos, folhas soltas e caixas com papéis, além de não querer perder tempo com trabalho de arquivamento.
"Os clientes-alvo do Digital Paper incluem advogados, funcionários do governo, acadêmicos e pesquisadores," diz a empresa.
Talvez por isso a empresa não tenha se incomodado em tirar proveito total do aspecto técnico mais promissor do aparelho: a tela de papel eletrônico, cujo suporte principal é de plástico, e não de vidro, o que permite que essas telas sejam flexíveis.
Apesar de ser extremamente fino - 0,7 centímetro - o Digital Paper é bem rígido, e é melhor não tentar dobrá-lo como se costuma fazer com os papéis comuns.
Mercado corporativo
A grande vantagem do aparelho é apresentar documentos em folha A4 em tamanho real, a uma resolução de 1.200 x 1.600 pontos em uma tela com 16 tons de cinza com o ótimo contraste já visto nos leitores eletrônicos.
Os documentos podem ser editados, receberem destaques e correções, o que pode ser feito com uma caneta especial que acompanha o aparelho - a tela também é sensível ao toque, com todas as facilidades de navegação já apresentadas nos tablets.
A limitação é que tudo funciona apenas com arquivos no formato pdf, que podem ser armazenados em nuvem para facilitar o compartilhamento - o aparelho tem capacidade para armazenamento de até 2.800 arquivos. A conexão é feita por Wi-Fi.
Segundo a Sony, a bateria do aparelho dura até 3 semanas após cada recarregamento - um prazo menor seria bem aceitável em troca de uma tela com iluminação, um recurso que falta nesta versão de estreia.
Como é voltado para o mercado corporativo, a empresa apresentou um preço compatível com esse público: US$1.100, algo como R$2.500, sem contar os impostos.
Inovação Tecnológica