Corrida de carro na parede � poss�vel

Corrida na parede

� poss�vel pilotar um carro de corridas atual em uma pista com uma inclina��o de 90 graus em rela��o ao solo.

� o que garante uma equipe de quatro estudantes de f�sica da Universidade de Leicester, no Reino Unido.

E os professores assinaram embaixo: o trabalho foi publicado em uma revista cient�fica revisada, neste caso, n�o pelos pares, mas pelos mestres.

Segundo os c�lculos da equipe, um carro viajando a uma velocidade de pelo menos 240 km/h teria ader�ncia garantida em uma pista perfeitamente circular inclinada a 90� em rela��o ao solo.

Isto porque, segundo os c�lculos, a for�a da gravidade agindo sobre o carro de corrida seria menor do que as for�as friccionais mantendo o carro grudado na "parede".

Ben Jordan e seus colegas resolveram estudar o problema porque j� foi demonstrado que os carros de corrida atingem as maiores velocidades nas curvas inclinadas de pistas como as usadas por categorias como Nascar e Indy.

Para tornar o trabalho mais gen�rico, eles analisaram o caso de dois carros, um carro de corrida Penske-Reynard-Honda e um carro de rua Audi TT.

Pista vertical circular

A primeira condi��o essencial para uma corrida de carros pelas paredes � que a pista seja circular, para garantir uma for�a centr�peta constante.

Outro fator fundamental � a press�o aerodin�mica, a for�a que tende a grudar o carro na pista - ou na parede - devido �s suas caracter�sticas aerodin�micas.

Os resultados mostram que, para um carro de corrida monoposto pesando cerca de 700 kg, a for�a da gravidade seria 8571 N menor do que a for�a de atrito, ou seja, o carro poderia correr tranquilamente na pista circular vertical.

J� para o carro de rua, com seus 1.390 kg, a for�a da gravidade seria cerca de 6400 N maior do que a for�a de atrito, o que significa que ele fatalmente cairia.

Problemas pr�ticos

Contudo, mesmo para os monopostos de corrida, uma pista circular vertical provavelmente nunca se tornar� realidade.

Primeiramente porque construir uma pista assim seria muito caro, sem contar os desafios de engenharia para construir as faixas de entrada e sa�da do circuito circular.

E, mais importante, a gravidade continuaria agindo no caso de um acidente que diminu�sse bruscamente a velocidade dos carros, quando ent�o a queda seria fatal.

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