Robôs industriais são fixos, o que impede que se alcance a flexibilidade que as fábricas do futuro prometem.
Engenheiros europeus acreditam que a coisa pode ser tão simples quanto dar rodas aos robôs industriais.
O problema é que não é tão simples quanto parece.
O primeiro desafio é fazer um robô móvel que tenha a mesma precisão que os robôs industriais tradicionais, que ficam firmemente ancorados em uma base.
O segundo é garantir que o robô móvel entenda-se bem com seus companheiros humanos, não correndo o risco de ferir os trabalhadores.
Os engenheiros do projeto VALERI (Validation of Advanced, Collaborative Robotics for Industrial Applications) acreditam ter conseguido as duas coisas.
"Quando nós juntamos elementos da fuselagem, precisamos aplicar grandes quantidades de selante nas juntas. Os robôs móveis podem assumir esse trabalho muito bem," garante José Saenz, coordenador do projeto.
De fato, embora sejam o cerne de todas as fábricas de automóveis, os robôs industriais fixos não se dão muito bem nas linhas de montagem de aviões.
Como não dá para ficar movimentando o avião como se faz com os carros, então os robôs é que terão que se mover.
Pele robótica e liberdade
Para garantir uma "segurança 100%", Saenz e sua equipe equiparam a plataforma móvel com câmeras e interfaces sensíveis ao toque, além de uma camada de amortecimento em todo o robô.
Os sensores funcionam como uma pele artificial - ao menor contato, o robô pára, ou se move em outra direção.
Outro ganho com a mobilidade foram os 12 graus de liberdade obtidos pelo robô, cujo protótipo foi batizado de omniRob.
"O que é único em nosso sistema é o movimento coordenado de todos os graus de liberdade. Enquanto a plataforma de condução se move, o manipulador se move ao mesmo tempo. Não existia até agora um sistema deste tipo com um raio de ação tão grande," disse Saenz.
O omniRob deverá começar a ser testado em 2015 em uma das fábricas da Airbus.
Fonte: Inovação Tecnológica
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