Um bom software e uma câmera são suficientes para identificar uma pessoa por meio do reconhecimento facial. A tecnologia foi desenvolvida principalmente para sistemas de segurança, mas atualmente também está nas redes sociais e dispositivos pessoais.
Primeiro, vale entender como funciona o reconhecimento facial digital. Graficamente, nosso rosto é composto por muitos pontos e medidas, como o comprimento da linha da mandíbula, tamanho do crânio, distância entre os olhos, largura do nariz, entre outros. E mesmo no caso de gêmeos, as diferenças são grandes; se não a olho nu, bastante para um software bem programado.
Logo depois de identificar essas dados por meio da câmera, o software transforma essas medidas e pontos em uma sequência digital. Este número passa a ser o registro daquele indivíduo. Comparado às impressões digitais, o conjunto de medições do rosto é único para cada pessoa, e a precisão do reconhecimento facial chega perto dos 100%.
O reconhecimento facial não é tecnologia nova e vem evoluindo bastante ao longo dos anos. Se antes só era possível reconhecer um rosto parado, sem muita informação atrapalhando, hoje os programas estão bem mais sofisticados e precisos.
Mas o que vem chamando cada vez mais a atenção dos usuários de redes sociais é a precisão do reconhecimento facial nas fotos publicadas no Facebook. Toda marcação sugerida não é aleatória; está totalmente ligada a um software bastante inteligente. Como explicamos no início, o programa usado pelo Facebook transforma as fotos em dados computacionais que são analisados e comparados eletronicamente com sua base de dados sempre que um rosto é identificado nas imagens publicadas.
A marcação automática do Facebook, claro, não é infalível. Algumas características das fotos podem atrapalhar. Rostos encobertos ou em posições muito peculiares podem ser um problema. Óculos, chapéus, barba e cabelos diferentes também podem influenciar na precisão do programa.
O Facebook divulgou que está trabalhando em um software de reconhecimento facial chamado DeepFace. Mas, isso é novidade: ainda não está presente no site. De acordo com a empresa, ele é tão bom quanto o desempenho humano, com um índice de 97,25% de acertos. Isso seria possível porque o aplicativo seria capaz de corrigir a posição dos rostos e também os mapearia em 3D, para aumentar a precisão.
Para quem ainda se surpreende com o reconhecimento facial, informações dão conta de que o Google está desenvolvendo um novo sistema de detecção e identificação de objetos. A tecnologia é bastante nova e pode trazer funções como pesquisa através de imagens e deve ser usada até nos carros que se dirigem sozinhos. É um primeiro passo, mas ao que tudo indica, muito em breve, máquinas terão o mesmo poder de percepção e identificação que nós, seres humanos.
Olhar Digital
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