Não
haverá inovação tecnológica nos próximos cinco anos
Segundo
um estudo do Gartner - realizado em setembro de 2002 - sobre o cenário
mundial do desenvolvimento de aplicativos, os próximos cinco não
apresentarão novidades tecnológicas. Isto porque, de acordo com Joseph
Feldman, vice-presidente e diretor de pesquisas do instituto, todas as
tecnologias vigentes estão no mercado e suprem as necessidades de
desenvolvimento de aplicação e integração com o legado.
Na avaliação de Feldman, este cenário é positivo para que as corporações
de categorias C e B - classificação Gartner - tenham a oportunidade de
investir em tecnologias que já existem, como Java, .Net e os Web
Services. "Hoje, somente as corporações da categoria A (aquelas
que fazem investimentos de risco e, portanto, que apresentam orçamentos
de TI de 12% da receita, como as instituições financeiras e
telecomunicações) investem mais em tecnologias como Java e Web
Services", destaca Feldman.
As classificadas como B e C (1% da receita dedicada à TI e as que
praticamente não aplicam recursos em TI respectivamente) terão tempo,
ao longo desses cinco anos, de melhorar o ambiente tecnológico e,
portanto, chances de competir no mercado.
"A tendência, nesse período, é que as corporações aproveitem
os recursos tecnológicos disponíveis para se tornarem empresas que
atuam em tempo real (RTI)", diz o executivo quando observa que
essas companhias ditarão as regras do mercado.
O estudo foi realizado com mais de 700 organizações da América do
Norte, Europa, parte da Ásia, Japão e Austrália. Embora a América
Latina não tenha sido consultada, Feldman afirma que o Brasil, por
exemplo, possui um cenário semelhante ao dos Estados Unidos porque
utiliza as mesmas aplicações e ferramentas de desenvolvimento.
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