Acesso
rápido à Web nos EUA cresceu 23%
Conexões de alta velocidade à Internet cresceram 23% no segundo semestre
de 2002 em relação ao mesmo período de 2001 nos Estados Unidos,
informou ontem o governo norte-americano.
A Comissão Federal de
Comunicações (FCC) afirmou que 3,7 milhões de pessoas assinaram conexões
de acesso em banda larga à Internet, entre junho e dezembro de 2002. O
crescimento foi menor que os 27% de aumento registrado na primeira metade
do ano. Em todo o ano passado, o número de conexões banda larga cresceu
58% em relação a 2001.
Apesar de 19,9 milhões
de residências e empresas terem conexões de alta velocidade até o final
do ano passado, o ritmo de crescimento cai gradualmente. Um relatório
publicado mês passado pela Pew Internet and American Life Project
descobriu que muitos dos que tinham interesse em acessar a Web em banda
largar já assinaram estes serviços, enquanto outros que poderiam se
interessar pela tecnologia não têm acesso em seus bairros.
Provedores de acesso rápido
cobram entre US$ 40 e US$ 55 por mês, enquanto provedores discados cerca
de US$ 20.
A banda larga está agora
presente em 88% dos CEPs dos Estados Unidos, mas o serviço varia de
acordo com a região e os equipamentos necessários nem sempre estão
disponíveis aos consumidores, afirmou a FCC.As conexões feitas via cabo
de TV por assinatura continuam sendo a maioria do setor, somando 57% de
todas as linhas de acesso rápido.
As linhas digitais sobre
redes tradicionais de telefonia (ADSL) somam 33% de participação, apesar
de analistas acreditarem que a tecnologia poderá ganhar mercado se outras
operadoras seguirem o exemplo da Verizon Communications, abaixando o preço
do acesso para cerca de US$ 35 por mês.
A banda larga via satélite,
redes sem fio e fibra ótica são responsáveis pelo restante das conexões
rápidas, informou a FCC.
Reuters
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