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Nokia
pretende derrubar Motorola na China
A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, espera tirar da Motorola a
coroa do mercado chinês de celulares, avaliado em US$ 8,4 bilhões, no
segundo semestre de 2003.
Ambas as empresas anunciaram resultados
decepcionantes para o segundo trimestre, na semana passada, e enfrentam
dificuldades para persuadir os consumidores a comprarem novos aparelhos.
Elas estão envolvidas em uma disputa acirrada pela liderança do mercado
chinês, a maior região de telefonia móvel do mundo em termos de número
de assinantes.
A Nokia, da Finlândia, que conseguiu 10%
de seu faturamento de 30 bilhões de euros (US$ 33,89 bilhões) da China
no ano passado, planeja lançar cerca de 15 modelos novos este ano, em um
esforço por atrair os consumidores chineses, que se preocupam com estilo
e preços, e aumentar sua fatia de mercado.
"Seremos líderes do mercado no
segundo semestre", disse Colin Giles, gerente geral da divisão de
telefonia móvel da Nokia na China, em entrevista à Reuters. "Nós
desejamos manter essa posição, e provavelmente crescer a partir
dela."
A projeção de Giles bate com a suposição
dos analistas de que a queda de vendas no segundo semestre reflete uma
perda de mercado pela Motorola na China. A Motorola respondeu anunciando
que lançará 10 novos modelos este ano, todos equipados com telas
coloridas, em um esforço por se manter à frente na China. Giles afirma
que os dois grupos detêm porcentagens iguais do mercado da China, mas se
recusou a fornecer números específicos.
O grupo de pesquisa Gartner informou que
a Motorola detinha 20,6% do mercado chinês de celulares, no final de março,
ante 25,9% no final de 2002. A Nokia tinha 16,7% do mercado e a fabricante
chinesa TLC International tinha 11,4%.
Reuters
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