Bulimia e anorexia viraram
epidemia, diz estudo
A incidência na Espanha de distúrbios alimentares
como a bulimia e a anorexia aumentou de tal maneira nos últimos anos
que os especialistas passaram a considerá-los uma epidemia.
É o que reflete o manual "Distúrbios da Conduta Alimentar",
lançado hoje, terça-feira, em Madri, e desenvolvido pelo chefe do
Serviço de Psiquiatria do Hospital Ramón y Cajal, Alfonso Chinchilla
Moreno.
O manual reúne as características destes problemas de saúde, como o
medo e o pânico de se estar obeso, a necessidade de se buscar a magreza
por meio de vômitos, a hiperatividade, abuso de laxantes e diuréticos
e inclusive a eliminação de refeições ao longo do dia.
O texto considera estes distúrbios graves e preocupantes e com sérias
repercussões sociosanitárias, razão pela qual os especialistas
qualificam o problema como uma epidemia.
Chinchilla explica em uma nota informativa que a anorexia nervosa, que
afeta 25 pessoas com menos de 25 anos a cada 100 mil habitantes - 90%
mulheres -, é "um distúrbio ou distorção da imagem corporal; não
uma perda de apetite".
No caso da bulimia nervosa, trata-se de um quadro caracterizado por episódios
de ingestão excessiva e incontrolada de quantidades variáveis de
comida, seguida de vômitos espontâneos ou provocados, que ocorrem várias
vezes por semana e por vários meses.
Terra
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