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Próxima tripulação da ISS não sabe como retorna para a Terra
da Folha Online
Os astronautas que compõem a próxima tripulação da Estação Espacial
Internacional (ISS) serão mandados para a base em dois meses, mas eles não
sabem como voltam para a Terra no ano que vem.
O americano Michael Foale, comandante da Expedição Oito, e o russo Alexander
Kaleri partem no dia 18 de outubro a bordo de uma nave Soyoz, da Rússia,
pilotada pelo espanhol Pedro Duque. Após oito dias, Duque retorna à Terra com
os atuais tripulantes da ISS, o russo Yuri Malenchenko e o americano Edward Lu.
O uso de naves russas é temporário e depende da retomada das missões
espaciais da Nasa (agência espacial dos EUA). Desde fevereiro, quando o ônibus
espacial Columbia se desintegrou na atmosfera terrestre --o que causou a morte
de sete astronautas--, os veículos americanos são mantidos no solo.
A agência espera que a suspensão termine entre março e abril de 2004, o que
permitiria não apenas o regresso dos astronautas em um aparelho americano como
o envio de uma nova tripulação formada por três pessoas, e não apenas duas.
Desde fevereiro, as naves russas são a única ligação entre a ISS e a Terra,
mas têm uma capacidade limitada. "Algumas pessoas podem dizer que não é
sábio fazer uma viagem apenas de ida para o espaço, mas temos a Soyuz",
disse Foale no Centro Espacial Johnson, da Nasa. "Acredito que precisamos
mostrar perseverança em manter o homem no espaço."
Segundo o comandante, a estação --ocupada continuamente desde 2000-- já
provou ser "uma peça forte de união internacional". "Ela
permite que muitos países, com objetivos nacionais diferentes, trabalhem
juntas."
Com agências internacionais
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