Para 86% dos internautas, lojas on-line de música não têm futuro
da Folha Online
Uma enquete
realizada no início de novembro pela Folha Online revelou que 86% dos
leitores não acreditam no futuro das lojas on-line de músicas.
Toda semana surgem mais lojas no modelo da iTunes, da Apple, Napster 2.0, da
Roxio, entre muitas outras. Porém, 50% dos internautas que participaram da
pesquisa dizem que o modelo de negócios não terá sucesso porque sempre que um
serviço gratuito sair do ar, haverá outro à altura para substituí-lo.
Foi esse o caso do antigo Napster, um dos pioneiros das redes de
compartilhamento de músicas pela internet. Quando o serviço foi obrigado pela
Justiça dos EUA a interromper suas atividades, em 2001, já havia na web outras
alternativas. No caso, o Kazaa e Grokster herdaram a grande maioria dos então
usuários do Napster.
No ano passado, a Roxio, empresa especializada em softs para a gravação de
CDs, comprou os ativos da empresa e relançou a marca no final de outubro como
Napster 2.0, uma loja de downloads de canções.
Outros 36% dos leitores da Folha Online que responderam à enquete
disseram que "se for para pagar, é mais fácil comprar logo o CD".
Do lado dos que acreditam no sucesso das lojas de músicas pela internet, 10%
acham que o modelo deve sobreviver, pois consideram justo pagar US$ 0,99 (preço
cobrado pelos serviços nos EUA) por canção. Para esses internautas,
"ninguém sai perdendo com o novo modelo de negócios".
Para outros 4% dos leitores, em breve não haverá mais opções de download
gratuito de músicas na internet, sendo o modelo o futuro do setor.
Vale dizer que o resultado desta enquete não tem valor de amostragem científica
e se refere apenas a um grupo de leitores da Folha Online.