COMO MEDIR O RISCO DE DERRAME

Saber com muita antecedência quem teria maior risco de desenvolver um derrame cerebral (acidente vascular cerebral), com todos os efeitos e as complicações associadas com esse evento trágico, pode ser fundamental.
Um estudo publicado pelo dr. J.D. Curb, da Universidade do Havaí, na revista Circulation, demonstrou que concentrações elevadas de um marcador de inflamação, a proteína C reativa (facilmente dosada na maioria dos laboratórios clínicos), estão diretamente relacionadas com o risco de desenvolver derrames.
Os pesquisadores avaliaram a concentração da proteína C reativa (PCR) em 8 mil adultos jovens, e os seguiram periodicamente com exames clínicos durante 20 anos. Observaram que pacientes com altas concentrações de PCR tiveram quase quatro vezes mais derrames que os pacientes com PCR baixa. O risco elevado ficou mais óbvio em pessoas jovens, sem hipertensão, diabetes ou tabagismo.
Outros estudos irão confirmar o real papel da proteína C reativa no check-up de derrame cerebral de forma barata e simples, e selecionar o grupo de pessoas de alto risco, mesmo sendo ainda jovens e saudáveis.


 

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