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Novo
programa estuda os logs de computador
Gregory T. Huang
Technology Review
Atualmente, tanto em universidades quanto empresas, tudo, desde
impressoras quebradas a falhas em transações pela Internet geram mensagens de
erro no computador. E apesar dos técnicos estudarem minuciosamente montes de
"logs" (registros de erros) de status do sistema, arquivos de texto
que documentam o que está acontecendo na rede, todo mundo perde tempo precioso
tentando acessar servidores de arquivos, links de Internet e e-mails
desativados.
Agora, está surgindo uma nova ferramenta para romper o congestionamento dos
logs (logjam). Os pesquisadores da Cisco Systems, baseada em San Jose,
Califórnia, e da IBM Research em Yorktown Heights, Nova York, desenvolveram um
programa que estuda os logs, os converte em um formato padrão e extrai
automaticamente informação importante.
A chave está em algoritmos de aprendizado de máquina que permitem aos
administradores de sistema ensinarem novos truques para os computadores. Se um
log declara que, digamos, um servidor está fora do ar, o administrador do
sistema sinaliza "fora do ar" como palavra-chave e instrui o programa
a procurar pelo nome do servidor, hora da falha e qualquer efeito cascata na
rede. O programa poderá então aplicar esta instrução às novas mensagens,
reduzindo a necessidade de intervenção humana.
"Este é um passo importante para automatização das redes", disse
Cynthia Hood, uma cientista da computação e especialista em administração de
redes do Instituto de Tecnologia de Illinois. "Todos sabem quanto dinheiro
é gasto na configuração das redes e na manutenção delas em
funcionamento!"
Grandes empresas como Toshiba, Hewlett-Packard e Computer Associates estão no
momento avaliando a tecnologia. Isto significa que em breve as redes de
computadores poderão encontrar menos interrupções, assim como por períodos
mais curtos. Resumindo, disse Alan Ganek, vice-presidente da iniciativa de
computação autônoma da IBM, a rápida identificação dos problemas, até
mesmo antes que ocorram, permitirá aos usuários "se concentrarem em seus
negócios e não em sua infra-estrutura".
Tradução: George El Khouri
Andolfato
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